Segundo as investigações, a droga seria comercializada na Região Metropolitana de Belém
Sessenta mil plantações de pés de maconha foram destruídas pela Polícia Civil durante a Operação “Colheita Maldita”. A ação ocorreu entre os dias 7 e 9 de julho na zona rural do município de Terra Alta, nas comunidades do Umirizal, Vista Alegre do Areal e São Luís.
A missão policial foi coordenada pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), e contou com a participação de policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.
A operação também contou com apoio da Diretoria de Atendimento ao Servidor (DAS).
Nos três dias, os agentes se deslocaram de Belém à Terra Alta durante a madrugada em comboio terrestre.
Assim que chegarem no município foram transportados pelo helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) até os terrenos das plantações.
“Podemos afirmar que a operação foi um grande sucesso. No primeiro dia (07), foram mais de 10 mil pés de maconha erradicados. No dia seguinte (08), foram cerca de 40 mil; e no terceiro dia (09) mais 10 mil. Encontramos também uma grande quantidade de maconha, tanto plantas em natura ou colhidas já secas para serem retiradas por traficantes para produção”, detalhou o delegado Temmer Khayat, diretor de Polícia Especializada.
No local foram encontrados sistema de irrigação, mudas de maconha e diversas plantações, uma ao lado da outra. Todo o material foi queimado.
De acordo com a investigação, grande parte da droga plantada no local abastece o comércio de entorpecentes em Belém e Região Metropolitana.
“As nossas equipes fizeram levantamento de campo e detectaram as áreas de plantio. Com isso, foi feito o planejamento com a participação do Graesp pra fazer a identificação da área de plantio da maconha. Em seguida, nossas equipes estiveram nas áreas a serem exploradas e depois fizemos a erradicação dessas plantações. São áreas que já foram usadas anteriormente para este tipo de plantio e foram alvos de operações recentes, mas os traficantes costumam retornar para essas terras que geralmente são localizadas em pontos estratégicos, com acesso a água para irrigação das plantações”, explicou o delegado Vitor Fontes, titular da Denarc.
Por Agência Pára
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